25.3.09

sou lésbica, sou travesti, sou bissexual, sou transexual, sou gay, sou hetero.
sou igual a você.

18.3.09

Minha doce, saborosa, cremosa, macia, deliciosa, garota dos meus sonhos.

Seus lábios saborosos. Doces e Carnudos. Uma surpresa em casa mordida.

Deliciosos beijos de chocolate. Derrete na minha boca e em minhas mãos.

Eu quero ser Nestlé na sua Boca e descobrir os seus Diamantes Negros.

Quero ser Godiva nos seus Beijos de Mel. Ser o seu Prestígio.

Beijar a sua pimentinha. Sou seu docinho.

Minha delícia crocante, minha doce ___________.

Quero ser fisgada...




15.1.09

Dias das Rosas



Anna estava quase a um ano morando junto com a sua companheira Márcia, juntas mais parecia um típico casal dos sonhos. Marcia era uma menina alegre, contagiava qualquer um com o seu sorriso e com a sua conversa intelectual, Anna sentia orgulho de estar com uma pessoa tão especial, mas o que ela não contara a ninguém é que sentia um amor em segredo, não uma amante, um amor oprimido. Anna estava tão feliz com Marcia e ao mesmo tempo muito triste por está com uma pessoa que não era o seu amor de verdade, todos os dias Anna rolava na cama antes de dormir pensando sobre o seu amor, pensando que ela poderia ter feito alguma coisa pra ter esse amor, pensando que ela poderia ter gasto tanto tempo da sua vida com uma pessoa que ela realmente amava, mas nunca fez nada, nunca teve coragem pra lutar contra tudo e contra todos.
Anna e Marcia começaram a cair em uma maldita rotina e não paravam de brigar, não por falta de amor, mas por que Anna não queria mais farsas, não queria perder mais tempo. E ela achava que ainda poderia ter tempo de alguma chance
Anna estava enlouquecendo com aquela história de ter o seu amor, o seu primeiro e único amor, estava procurando noticias em todos os cantos, com todos os amigos e inimigos. Ela queria por que queria a real felicidade de volta.
Na cabeça de Anna só se martelava o mesmo nome, Rafaela, Rafaela, Rafaela, não importava a hora, era sempre a mesma tecla, Rafaela, Rafaela, ela queria encontrar Rafael, fez de tudo e consegui o numero do telefone dela, ela ficou tão feliz e saltitante que Marcia ficou a desconfiar.
Não perdendo mais tempo Anna ligou para Rafaela e marcou de se encontrarem para tomar um café e colocar a conversa em dia, Rafaela não excitou e chegou pontualmente no local marcado. Conversaram por horas como se fossem segundos, nem perceberam o tempo passar, estavam no mundo dos seus olhares, nada ao redor das duas existia, só os olhares que diziam que o amor não estava morto.
Rafaela com um susto acordou do transe e convidou Anna para acompanha-la até a sua casa, Anna não pensou duas vezes, foram embora como se estivessem andando sobre nuvens.
Entraram na casa sem sentir, encheram a tacha de vinho e compartilharam do mesmo cigarro. Não parecia real pra nenhuma das duas se reencontrarem e ter na cabeça que as duas guardaram o amor por tanto tempo. Anna estava estonteante
e Rafaela nem se fala, conversaram por mais algumas horas até que a garrafa de vinho ficasse no fim, foram tocadas profundamente quando no aparelho de som começou a cantar, "Eu vou te oferecer/Pérolas de chuva/Que vêm dos países/Onde não chove", os olharem se encontraram no momento, ficaram paradas ali no olhar e ao som da música, "Eu vou cavar a terra/Até a minha morte/Para cobrir teu corpo/De ouro e luzes/Eu farei uma terra/Onde o amor será rei/Onde o amor será lei/Onde tu serás rainha", olhares falando, e com um beijo apagaram suas vidas passadas, nada mais importava só a vida que acabara de começar.

21.11.08

Delta Vênus


Essa história é uma ficção inventada pelos meus devaneios, se parecer realidade, continue a leitura, não é de ser real.

Ela vinha a meu encontro com um sorriso estonteante, fiquei nervosa a cada passo que ela dava.

Foi quando ela se aproximou, senti todos os pelos do meu braço se arrepiarem, ela falou comigo e por alguns segundos fiquei muda.

Pegamos o trem em direção ao nosso rumo de “divertimento” , não sabia o que falar, estava nervosa e já suava frio. Quando sentamos juntas, nossos braços acidentalmente se encostaram e pude sentir a sua pele macia e quente.

O rumo da conversa que tínhamos só ficava mais quente, e minha vontade de agarrá-la e beijá-la estava quase me transformando em um assassino sedento por sangue.

Tivemos a idéia de ir ao cinema, a sala estava cheia e minha vergonha de tomar alguma atitude não ia embora. Foi quando ela partiu pra cima de mim, senti uma explosão de borbulhas dentro de mim, sentia o corpo dela bem próximo ao meu, sentia aquela pele macia e delicada, sentia sua malicia em meu pescoço, e isso tudo aumentava mais minha vontade de ser possuída.

Sai da sala de cinema sedenta por algo mais, então fomos para a minha casa. Lá nos conhecemos mais, mas em cada palavra que saia da sua boca era uma vontade de beijá-la. Tarde da noite senti seu corpo junto ao meu, como um transe, toquei cada centímetro do seu corpo, ela me possuía, agora eu era dela, só dela, naquele ápice de prazer e me jogava naquele deleite. Dormimos sem querer saber do amanhã. Sem querer saber de nada.


25.10.08

Rio,hoje.


Eu quero mais do que poder ser oferecido.
Quero não precisar repetir que não gosto de roupas na sala.
Quero que meus e-mails sejam respondidos rapidamente.
Quero um remédio que me faça dormir em 15 minutos.Sem pesadelos.
Quero beijos no pescoço.
Quero beijos nas costas, se elas não estiverem suadas- e, durante os banhos, beijos nelas.
Quero ser chamada de princesa.
Quero ser chamada de puta.
Quero que respondam quando eu perguntar quanto pagariam pelo meu sexo.
Quero que me prefiram de verdade.
Quero ser comparada, mas não muito.
Quero ser incomparável, e que me digam isso.
Quero cumprir as tarefas a que me proponho. Cumpri bem, e ser reconhecida por isso.
Quero aprender a dar ordens.
Quero varrer a casa sem ficar tão cansada.
Quero que nunca puxem o meu cabelo.
Quero que nunca me puxem.
Quero que alguém cante "Vambora" pra mim, ainda que em outras palavras.
Quero não ter medo de ninguém, nunca, além de mim.
Quero ser apresentada pela mesma pessoa de formas diferentes.
Quero mudar meu cabelo, várias vezes.E que ele não caia por isso.
Quero fazer outras tatuagens. E não falar sobre elas.
Quero que as aranhas não teçam tão rápido.
Quero não me importar com as aranhas.
Quero parar de fazer perguntas a quem não as pode responder.
Quero nunca parar de fazer perguntas.

Os tais egos dificilmente calam a boca.